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sábado, 27 de setembro de 2014

Antimarketing Pessoal. O desastre de algumas das mulheres atuais


Primeiramente esclareço que o que escrevo abaixo não é indireta pra ninguém muito embora esse padrão seja razoavelmente encontrado nos dias de hoje. É apenas mais uma de minhas teorias, mais um fruto de minha imaginação fértil.
Há tempos tenho observado no feminino o que denominei recentemente de SÍNDROME DE NICOLE BAHLS. Utilizei essa personagem porque ela é exemplo público de como uma mulher bonita pode, através da prática (desastrada) do antimarketing pessoal, se reduzir a um mero e desinteressante pedaço de carne, destinado apenas para o consumo sexual imediato e sem despertar quaisquer interesses duradouros.
Não vou adentrar no mérito das eventuais virtudes e deméritos psicológicos e culturais desta moça, pois esse texto não tem a finalidade de abordar tais questões. O fato é que hoje, a despeito da beleza e atributos físicos dela, nem pagodeiros e jogadores de futebol, conhecidos pelos seus critérios superficiais de escolha, querem sequer firmar qualquer relacionamento com ela que não seja o físico. Porque isso acontece?
Antes que as feministas de plantão me crucifiquem, ressalto que essa análise busca tão somente responder o porquê de mulheres que teriam, em condições normais de temperatura e pressão, facilidade para encontrar parceiros interessantes, ficam sozinhas e destinadas a uma certa marginalização amorosa.
Antigamente a velha e clássica troca de beleza física por segurança financeira era uma praxe social. Ainda hoje a beleza feminina é um importante e decisivo fator na seleção masculina. Não obstante a mulher moderna não deva mais depender do modelo patriarcal familiar e tenha plena capacidade individual de vencer na vida sozinha, todos queremos, em determinado momento da vida, encontrar uma pessoa interessante(conceito que obviamente não se resume ao financeiro) para ter um relacionamento sério.
O "gerenciamento amoroso de imagem" do feminino(ou o "marketing pessoal amoroso" do feminino) serve para que mulheres interessantes se mostrem como tal. Não se trata de reduzir à questão a uma abordagem machista ou simplista da questão. A mulher moderna não precisa reproduzir valores da década de 50, onde elas deveriam ser necessariamente "prendadas, recatadas e submissas" ao masculino. Trata-se tão somente de privilegiar virtudes pessoais, e não incorrer no erro de autocaricaturar-se negativamente perante o inconsciente masculino.
Já falaram que a beleza(leia-se "imagem pública") pode ser a bênção ou a desgraça de uma mulher. Tudo depende da abordagem que ela dá à si mesma. O homem que busca um parceira amorosa(e não somente sexual) analisa muito mais as atitudes do que as palavras. E muito embora o discurso de sedução seja invariavelmente liberal, a mulher que consciente ou inconscientemente se expõe publica e sistematicamente ao desejo masculino ao mesmo tempo que desperta o interesse físico dos homens, repele o interesse amoroso. pois o senso comum masculino julga a mulher que se exibe em demasia, como uma fêmea potencialmente promíscua, ou seja, como um fator biologicamente perigoso para garantir a transmissão de seus genes para a prole.
E um dos maiores desastres da natureza para o macho de qualquer espécie é ele não conseguir uma fêmea que assegure sua descendência. Pior ainda é ele gastar, sem saber, seu esforço vital para assegurar uma prole que não é sua. Por isso o homem, com sua ascendência primata, promove inconscientemente essa "seleção natural amorosa", descartando fêmeas que teoricamente teriam bom patrimônio genético mas que não assegurariam a perpetuação de sua "linhagem".
Restam para elas então os psicologicamente fracos, os "machos" de segunda linha. Geralmente homens socialmente considerados "perdedores" e "desinteressantes". A escolha de uma postura, um foco equivocado e toda uma facilidade amorosa natural se torna uma dificuldade insuperável.
Se o julgo popular diz que é "melhor estar sozinho do que mal-acompanhado", o poetinha sabiamente preceituava: "é impossível ser feliz sozinho!". Nunca é tarde para rever conceitos.
Sobre a nossa anti-heroína abaixo, resta-nos lamentar sua solidão no meio da multidão: pobre menina linda.

terça-feira, 8 de julho de 2014


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A locomotiva e o cavalo, fábula de Lachambeaudie e Paula Brito

Rival da Locomotiva

Um Cavalo buscou ser,

Supondo que mais do que ela

Ele podia correr.



Num caminho em que tomavam

Ambos igual direção,

Disse ao Vapor o Cavalo,

Brioso escarvando o chão.



Por mais que queiras não podes

A palma ter da vitória,

Nem fazer com que teu nome

Como o meu brilhe na história.



Do fogo que te alimentas

As línguas vejo sair:

É nesse arsenal de guerra,

Que tens que te consumir.



– “ Deveras, tu te apresentas

Como meu competidor?

Pretendes lutar?  — lutemos,

Disse ao Cavalo o Vapor.



Malgrado a desproporção

Entre um e outro querer,

Junto da Locomotiva

Põe-se o Cavalo a correr.



Um enche os ares de pó,

Outro de negra fumaça!

Não há triunfo entre os dois,

Pois um ao outro não passa.



Exausto, porém, de forças,

O Cavalo cai e morre;

Que faz a Locomotiva?

Com mais fogo ‘inda mais corre!



—–



Quando a proterva ignorância

Foge do século à luz

No abismo se precipita

A que seu erro a conduz.



Sempre que a velha rotina

Ao progresso der conselho,

Será bom que não te esqueça

De se mirar no espelho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como enlouquecer um Publicitário.


1. “Meu sobrinho faz este trabalho melhor que você”
Seja para criar uma logomarca ou um anúncio, as chances de ouvir algo parecido é muito grande. Afinal, qualquer um que mexe no Corel Draw vira automaticamente um Diretor de Arte e/ou Designer, não é?
2. Definir por conta própria quais programas o comercial vai passar
A mãe adora a Hebe, o filho curte TV Globinho, a esposa é vidrada no Hoje em Dia, a filha em Malhação e o irmão curte o CQC. Para agradar todo mundo em casa, o cliente pede para o comercial passar em todos esses lugares, mesmo que a campanha seja sobre peças de automóveis. Para que contar com o bom senso do Mídia se ele tem bom gosto, não é mesmo?
3. Mandar a idéia para a agência produzir
Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Acrescente neste ditado a classe publicitária. Se até as próprias mães dos criativos gostam de sugerir idéias, imagine o cliente. Através do atendimento, ele já mostra para a agência como serão os títulos, roteiros e layouts da campanha. Afinal, ele está pagando e quer mostrar o seu talento para o público.
4. Usar materiais amadores
A tecnologia cada vez oferece para simples mortais aparelhos cada vez mais poderosos. Para que pagar um fotógrafo profissional se uma digital de 10 MP já resolve a situação, não é mesmo? Qualidade é nada, imagem é tudo. Pelo menos para quem usa esses aparelhos para produzir a campanha.
5. Usar modelos amadores
Seguindo a linha do tópico anterior, para que pagar modelos profissionais se a filha do cliente sonha com um papel na TV e vê o comercial do papai como uma porta para o seu sonho ser realizado? E o produto entra na história como um mero coadjuvante.
6. Aumentar a logomarca
Isso já aconteceu com onze entre dez agências. Todo o material está 99% aprovado, se não fosse o pequeno detalhe que a logo deve ser aumentada, ser o destaque do anúncio.
Certamente existem mais situações que deixam qualquer pessoa que trabalha com publicidade com vontade de se mudar para o hospício. Se você passou por algo diferente, compartilhe sua experiência nos comentários.

Crédito: http://blogcitario.blog.br/2010/01/como-enlouquecer-um-publicitario/

Hino nacional dos profissionais de Publicidade e Propaganda



Como tudo que envolve um publicitário, excepcionalmente criativo.